Após a publicação de "O Livro dos Espíritos", em abril de 1857, Allan Kardec passou a ser alvo de críticas ferozes por parte de materialistas de diversos ramos das ciências, como também por parte da Igreja e de jornalistas que, talvez por falta de assuntos, aproveitavam essas oportunidades para publicarem e comentarem tais críticas nos jornais onde atuavam. Ele nunca se deixou abater por esses fatos e nem se dava ao trabalho de responder a todas elas, a não ser para esclarecer sobre princípios básicos, erroneamente divulgados, mas nunca para defender a si próprio.
No entanto, muitos dos simpatizantes do Espiritismo, daquela época, lhe perguntavam se não seria últil tentar convencer tais incrédulos, já que se tratava de pessoas intelectualizadas e que poderiam passar, assim, a ser úteis a divulgação da Doutrina. Kardec dizia, sempre sereno, que a conversão desses indivíduos em nada lhe interessava, pois ele mesmo duvidava que, caso se tornassem simpatizantes, se realmente teriam coragem suficiente para divulgar os ensinamentos espíritas com a mesma ênfase com que os criticavam. Se, de um lado, havia tantas críticas, dizia ele, por outro, também eram muitas as pessoas que lhe escreviam agradecendo pelo conforto moral e espiritual que os ensinamentos espíritas lhes haviam proporcionado.
Kardec ainda dizia que "O Espiritismo anda no ar, difunde-se pela força das coisas porque torna felizes os que o professam." Por isso, para ele, o que importava era que, os que se beneficiavam das imensas consolações que o Espiritismo proporciona, fossem, eles mesmos, testemunhas vivas da vivência dos ensinamentos que passaram a professar.
Mas, nos tempos atuais, por que ainda existe tanta resistência na aceitação e, sobretudo, na vivência dos ensinamentos espíritas? E, igualmente, por que muitos que passam a frequentar casas espíritas, depois de um tempo abandonam tudo? Sobre essa questão Kardec colocava a aceitação do Espiritismo em três níveis:
No entanto, muitos dos simpatizantes do Espiritismo, daquela época, lhe perguntavam se não seria últil tentar convencer tais incrédulos, já que se tratava de pessoas intelectualizadas e que poderiam passar, assim, a ser úteis a divulgação da Doutrina. Kardec dizia, sempre sereno, que a conversão desses indivíduos em nada lhe interessava, pois ele mesmo duvidava que, caso se tornassem simpatizantes, se realmente teriam coragem suficiente para divulgar os ensinamentos espíritas com a mesma ênfase com que os criticavam. Se, de um lado, havia tantas críticas, dizia ele, por outro, também eram muitas as pessoas que lhe escreviam agradecendo pelo conforto moral e espiritual que os ensinamentos espíritas lhes haviam proporcionado.
Kardec ainda dizia que "O Espiritismo anda no ar, difunde-se pela força das coisas porque torna felizes os que o professam." Por isso, para ele, o que importava era que, os que se beneficiavam das imensas consolações que o Espiritismo proporciona, fossem, eles mesmos, testemunhas vivas da vivência dos ensinamentos que passaram a professar.
Mas, nos tempos atuais, por que ainda existe tanta resistência na aceitação e, sobretudo, na vivência dos ensinamentos espíritas? E, igualmente, por que muitos que passam a frequentar casas espíritas, depois de um tempo abandonam tudo? Sobre essa questão Kardec colocava a aceitação do Espiritismo em três níveis:
1. Os que admiram os ensinamentos mas para aplicar aos outros e não a si mesmos.
2. Os que aceitam os ensinamentos mas não entendem o seu alcance moral.
3. Os que aceitam, renovam-se e passam a vivenciar e testemunhar os ensinamentos.
Kardec afirma que a maturidade moral para a compreensão e vivência do Espiritismo não depende nem da idade e nem do grau de instrução.
Os que se entusiasmam nos primeiros contatos com o Espiritismo, costumam dizer, maravilhados: "Desde que entrei no Espiritismo, minha vida mudou para melhor." No entanto, não basta "entrar"; esse é apenas o primeiro passo (o que satisfaz a razão). É preciso indagar igualmente: "E quando é que o Espiritismo entrou em mim?" (segundo passo), sendo esse o momento em que a mensagem espírita alcança nosso coração. E, numa etapa final, analisarmos: "Quando é que o Espiritismo começou a sair de mim?", ou seja, quando é que os ensinamentos espíritas me conduziram à atitudes renovadoras em minha vida?
Sobre esse tema, disponibilizamos a segunda parte de uma entrevista do médium e orador Raul Teixeira, concedida ao programa "Terceira Revelação".
2. Os que aceitam os ensinamentos mas não entendem o seu alcance moral.
3. Os que aceitam, renovam-se e passam a vivenciar e testemunhar os ensinamentos.
Kardec afirma que a maturidade moral para a compreensão e vivência do Espiritismo não depende nem da idade e nem do grau de instrução.
Os que se entusiasmam nos primeiros contatos com o Espiritismo, costumam dizer, maravilhados: "Desde que entrei no Espiritismo, minha vida mudou para melhor." No entanto, não basta "entrar"; esse é apenas o primeiro passo (o que satisfaz a razão). É preciso indagar igualmente: "E quando é que o Espiritismo entrou em mim?" (segundo passo), sendo esse o momento em que a mensagem espírita alcança nosso coração. E, numa etapa final, analisarmos: "Quando é que o Espiritismo começou a sair de mim?", ou seja, quando é que os ensinamentos espíritas me conduziram à atitudes renovadoras em minha vida?
Sobre esse tema, disponibilizamos a segunda parte de uma entrevista do médium e orador Raul Teixeira, concedida ao programa "Terceira Revelação".
Caso tenham interesse na primeira parte dessa entrevista, clique aqui.
(Tema abordado na reunião pública do dia 25 de abril de 2011)
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