Há 85 anos, iniciava-se, no Brasil, um novo momento para a divulgação da Doutrina Espírita. Um jovem modesto e humilde, no interior simples e bucólico de Minas Gerais, trazia consigo uma tarefa até então nunca presenciada: a tarefa da psicografia de livros espíritas, num total que ultrapassa mais de 400 obras. Fez mais que isso: deixou a todos incontáveis exemplos, como ser humano e como médium espírita-cristão.
A psicografia de Chico Xavier teve início em 8 de julho de 1927, quando ele tinha apenas 17 anos. Participava ele de uma reunião, no Centro Espírita Luiz Gonzaga, em Pedro Leopoldo, MG, juntamente com um casal de amigos, quando recebe a orientação para escrever. Recebe então, pela psicografia, extensa mensagem. Começava aí sua tarefa maior no campo da mediunidade: a psicografia.
Essa data merece e dever ser lembrada sempre!
A psicografia de Chico Xavier teve início em 8 de julho de 1927, quando ele tinha apenas 17 anos. Participava ele de uma reunião, no Centro Espírita Luiz Gonzaga, em Pedro Leopoldo, MG, juntamente com um casal de amigos, quando recebe a orientação para escrever. Recebe então, pela psicografia, extensa mensagem. Começava aí sua tarefa maior no campo da mediunidade: a psicografia.
Essa data merece e dever ser lembrada sempre!
Chico Xavier era portador de várias formas de manifestações mediúnicas, inclusive aquelas consideradas raras como a psicometria. A psicometria é uma faculdade
mediúnica, aliás raríssima, na qual o médium, em contato com determinados
objetos, toma conhecimento de tudo que os tenha envolvido. Chico Xavier a
possuía e foram várias as ocasiões onde pode demonstrá-la espontaneamente. O caso
mais conhecido, envolvendo Chico, é o da espada do Capitão Jofre.
Um caso de psicometria: a espada do capitão Jofre
Jofre Leles era capitão da Policia
Militar em Belo Horizonte. Certa vez, ao retornar de Teófilo Otoni-MG,
encontrou, por acaso, às margens do Rio Mesura, restos do que havia sido uma
espada: suas copas com uns dez centímetros de lâmina já bastante enferrujada e
carcomida pelo tempo. Ele contou que, desde o achado, vivia sonhando com lutas
sangrentas, soldados guerreiros, espadas e tudo o mais.
Bastante impressionado, resolveu procurar Chico Xavier, que nessa época
ainda residia em Pedro Leopoldo, para uma conversa em torno do assunto. Levou a
“espada” e relatou ao Chico o ocorrido. Ele pegou o objeto, sem nem mesmo
olhá-lo detidamente. Limitou-se a tocá-lo, devagarinho, como se naquele gesto
extraísse toda a sua história. Uma verdade, pois, sem demora, Chico falou-lhe:
- Capitão Jofre, esta espada lhe
pertence há muito tempo. Por volta de 1840, você, nas vestes de um capitão da
milícia mineira, guerreou bravamente na cidade de Filadélfia, hoje Teófilo
Otoni, durante sua revolução, a chamada Revolução Liberal. Na refrega, foi
ferido e a espada lá ficou!
Jofre, espantado, analisava a novidade, sem saber se acreditava ou não
nas palavras de Chico. Este, percebendo-lhe a surpresa e a dúvida, informou
que, no pedaço de lâmina oxidado, estava gravada sua insígnia de coronel de 100
anos atrás, a mesma que ele usava na atualidade, como capitão da Polícia
Militar que era.
Jofre, ao chegar em Belo Horizonte, tudo fez para limpar o metal
envelhecido, a fim de certificar-se, de uma vez por todas, da veracidade da
história.
E, debaixo de tudo que cobria o aço brilhante, lá estavam duas
pequeninas palavras. Duas palavras latinas que eram a sua insígnia: Honor e Fides (Honra e Fidelidade).
Duas palavras que resumiram e atestaram a capacidade de Chico Xavier
como portador de uma mediunidade rara: a psicometria.
Fonte: Chico Xavier, Mandato de Amor – publicação da União Espírita Mineira
(Tema abordado na reunião pública do dia 9 de julho de 2012)