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quinta-feira, 31 de maio de 2012

Dizes que sou o futuro...


Livro: Vereda familiar - médium J. Raul Teixeira

Quando nos deparamos com a grande tarefa de educar nossas crianças, nos perguntamos como seremos capazes de cumprir tal tarefa com o ritmo de vida que levamos hoje em dia. O trabalho nos consome as energias. Em casa, muitas vezes falta-nos o apoio dos demais elementos da família  e com isso as tarefas diárias do lar, normalmente, se acumulam apenas para uma só pessoa. O tempo vai passando e às vezes nem tomamos consciência do que fizemos ou como fizemos.
Esta roda-viva reflete-se nas nossas atitudes em todos os âmbitos de nossa vida e, como não podemos atribuir a outras pessoas algumas tarefas que são nossas, muitas vezes deixamos para outros a tarefa da educação das nossas crianças, delegando esta atribuição para a escola, instituição que tem como finalidade a transmissão dos conhecimentos e não a de educar nossos filhos.
Outras vezes, delegamos esta tarefa sublime para os avós, pessoas que também não tem esta função; eles já cumpriram esta tarefa conosco.
Há momentos em que delegamos esta função à televisão, nossa babá eletrônica, sem nos darmos conta dos conteúdos apresentados por ela, não só o conteúdo dos programas, mas também das propagandas entre os programas, com forte apelo violento ou sensual.
A função DE EDUCAR é nossa. Esta função é de pai e de mãe.
Assumimos compromissos com os espíritos de nossos filhos antes da reencarnação, assim como nossos pais assumiram conosco, e como é tarefa nossa, não podemos ficar esperando que outros (o professor, os avós, a babá, a televisão) façam o que é tarefa nossa.
Vocês podem me perguntar: e a falta de tempo, o que fazer? Trabalho fora, não tenho quem me auxilie nas tarefas de casa, meus familiares não me ajudam nas tarefas domésticas ou na educação dos filhos, só eu renuncio a tudo e os outros ficam no descanso?
Que tal uma rodada de conversa entre os membros da casa para que haja uma melhor distribuição das tarefas e com isso uma maior valorização das rotinas diárias da casa (arrumação de camas, tirar os pratos da mesa, uma semana um lava a louça o outro enxuga, um é responsável pelo cachorro o outro pelo passarinho, etc.). Organizar o tempo na televisão, o tempo de ler, o tempo de computador, o tempo de vídeo game, o tempo de conversar, o tempo de evangelho no lar.
Com estas pequenas atitudes diárias poupa-se o tempo de uma só pessoa que tudo faz para que possa fazer outras coisas como passear, conversar, orientar os filhos e com isso melhorar o relacionamento familiar.
Concluímos que a nossa tarefa de educar nossos filhos é permanente, é constante e É NOSSA, procuremos não deixar que o aprendizado dos valores realmente importantes para o futuro dos nossos filhos seja adiado ou atribuído a outras pessoas ou instituições que desempenham outros papéis na nossa vida. Abracemos então a sublime tarefa de educar.

Margareth Blezer - Coordenadora do Departamento de Evangelização Infanto-Juvenil
Tema apresentado na reunião púbica de 28 de maio de 2012