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terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Como consideramos Jesus

Em entrevista concedida por Chico Xavier ao professor Herculano Pires (escritor, jornalista, filósofo), no início de 1972, ele falou sobre a maneira pela qual considera Jesus. O texto foi publicado no livro "Na era do espírito" , por Herculano Pires.
É importante frisar que as palavras de Chico Xavier apresentam, de forma sucinta, os ensinamentos de Benfeitores Espirituais, registrados em várias obras por ele psicografadas.
“Do que posso pessoalmente compreender, dos ensinamentos dos Espíritos amigos, consideramos Jesus Cristo como sendo Espírito de evolução suprema, em confronto com a evolução dos chamados terrícolas que somos nós outros. Não o senhor do sistema solar, com todo o respeito que temos a personalidade sublime de Jesus, mas consideramo-lo como supremo orientador da evolução moral do planeta.
E os Espíritos como Buda, como Zoroastro, como aqueles outros grandes instrutores da Índia e da Grécia, por exemplo, que eram considerados orientadores ou chefes de grandes movimentos mitológicos, serão ministros do Cristo, pois não temos ainda outra definição para classificá-los, dentro dos nossos parcos conhecimentos a respeito da nossa História no lado espiritual da vida.
Vemos que Jesus convidou doze discípulos. Eram discípulos humanos tanto quanto nós, para que não fossemos instruídos por anjos, pois senão nada entenderíamos da Doutrina do Cristo. Teríamos de entender a doutrina com os discípulos também humanos, frágeis portadores de deficiências como as nossas, embora respeitemos, nos doze, personalidades eminentemente elevadas em confronto com a nossa posição atual na Terra. Mas, do plano espiritual, Ministros do Senhor cooperaram, cooperam e cooperarão sempre para que a nossa personalidade se consolide cada vez mais no plano físico.
Nós estamos, vamos dizer, no limiar da era do espírito, mas estamos ainda sacudidos por grandes calamidades psicológicas, como a Terra no seu início, como habitação sólida, esteve movimentada por grandes convulsões. Psicologicamente estamos sacudidos por esses movimentos que dificultam a nossa compreensão. Mas os Ministros do Senhor estão cooperando para que alcancemos a segurança, com a estabilidade precisa, para que o planeta seja realmente promovido a mundo de paz e felicidade para todos os seus habitantes.
O Criador, a nosso ver, conforme ensinam Espíritos amigos que nos visitam, é o Criador. Não podemos ainda ter outra definição de Deus mais alta do que aquela de Jesus Cristo quando o chamou de Pai Nosso. Além disso, a nossa mente vagueia como se estivéssemos em águas demasiadamente pro- fundas, sem recursos para tatear a terra sólida. Pai Nosso, Deus Criador do Universo. Então, a força que Deus representa ter-se-ia manifestado em Jesus Cristo para que Ele, como um grande engenheiro, de mente quase divina, pudesse realizar prodígios sob a inspiração de Deus na plasmagem, na estruturação do mundo maravilhoso que habitamos. Mas não consideramos Jesus como Criador, conquanto o respeito que lhe devemos.”
(Tema abordado na reunião pública do dia 10 de dezembro de 2012)