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sexta-feira, 13 de julho de 2012

8 de julho de 1927: início da psicografia de Chico Xavier



Há 85 anos, iniciava-se, no Brasil, um novo momento para a divulgação da Doutrina Espírita. Um jovem modesto e humilde, no interior simples e bucólico de Minas Gerais, trazia consigo uma tarefa até então nunca presenciada: a tarefa da psicografia de livros espíritas, num total que ultrapassa mais de 400 obras. Fez mais que isso: deixou a todos incontáveis exemplos, como ser humano e como médium espírita-cristão.
A psicografia de Chico Xavier teve início em 8 de julho de 1927, quando ele tinha apenas 17 anos. Participava ele de uma reunião, no Centro Espírita Luiz Gonzaga, em Pedro Leopoldo, MG, juntamente com um casal de amigos, quando recebe a orientação para escrever. Recebe então, pela psicografia, extensa mensagem. Começava aí sua tarefa maior no campo da mediunidade: a psicografia.
Essa data merece e dever ser lembrada sempre!
Chico Xavier era portador de várias formas de manifestações mediúnicas, inclusive aquelas consideradas raras como a psicometria. A psicometria é uma faculdade mediúnica, aliás raríssima, na qual o médium, em contato com determinados objetos, toma conhecimento de tudo que os tenha envolvido. Chico Xavier a possuía e foram várias as ocasiões onde pode demonstrá-la espontaneamente. O caso mais conhecido, envolvendo Chico, é o da espada do Capitão Jofre.

Um caso de psicometria: a espada do capitão Jofre

Jofre Leles era capitão da Policia Militar em Belo Horizonte. Certa vez, ao retornar de Teófilo Otoni-MG, encontrou, por acaso, às margens do Rio Mesura, restos do que havia sido uma espada: suas copas com uns dez centímetros de lâmina já bastante enferrujada e carcomida pelo tempo. Ele contou que, desde o achado, vivia sonhando com lutas sangrentas, soldados guerreiros, espadas e tudo o mais.
Bastante impressionado, resolveu procurar Chico Xavier, que nessa época ainda residia em Pedro Leopoldo, para uma conversa em torno do assunto. Levou a “espada” e relatou ao Chico o ocorrido. Ele pegou o objeto, sem nem mesmo olhá-lo detidamente. Limitou-se a tocá-lo, devagarinho, como se naquele gesto extraísse toda a sua história. Uma verdade, pois, sem demora, Chico falou-lhe:
- Capitão Jofre, esta espada lhe pertence há muito tempo. Por volta de 1840, você, nas vestes de um capitão da milícia mineira, guerreou bravamente na cidade de Filadélfia, hoje Teófilo Otoni, durante sua revolução, a chamada Revolução Liberal. Na refrega, foi ferido e a espada lá ficou!
Jofre, espantado, analisava a novidade, sem saber se acreditava ou não nas palavras de Chico. Este, percebendo-lhe a surpresa e a dúvida, informou que, no pedaço de lâmina oxidado, estava gravada sua insígnia de coronel de 100 anos atrás, a mesma que ele usava na atualidade, como capitão da Polícia Militar que era.
Jofre, ao chegar em Belo Horizonte, tudo fez para limpar o metal envelhecido, a fim de certificar-se, de uma vez por todas, da veracidade da história.
E, debaixo de tudo que cobria o aço brilhante, lá estavam duas pequeninas palavras. Duas palavras latinas que eram a sua insígnia: Honor e Fides (Honra e Fidelidade).
Duas palavras que resumiram e atestaram a capacidade de Chico Xavier como portador de uma mediunidade rara: a psicometria.  

Fonte: Chico Xavier, Mandato de Amor – publicação da União Espírita Mineira
(Tema abordado na reunião pública do dia 9 de julho de 2012)